FSB Comunicação – Ainda que as complicações do diabetes possam ser graves, com o diagnóstico correto e precoce, é possível controlar a doença e levar uma vida saudável. O tratamento consiste no controle dos níveis de insulina e açúcar no sangue e há pacientes que conseguem controlar a doença com atividade física, alimentação adequada e disciplina.
Além disso, a prevenção é o melhor caminho. “A prática de hábitos saudáveis também é muito importante, tanto para quem quer evitar a diabetes quanto para os pacientes da doença. Comer diariamente verduras, legumes e frutas, reduzir o consumo de açúcar, sal, gorduras, comidas processadas e, principalmente, praticar atividades físicas, junto com o acompanhamento médico de rotina, é o caminho para manter a qualidade de vida”, orienta o médico endocrinologista do Grupo Sabin em Franca, Wilson Cunha Júnior.
“A medicina diagnóstica tem exames que podem auxiliar os médicos na identificação e monitoramento do diabetes”, explica Cunha Junior. Os de glicemia são indicados para diagnosticar e monitorar a doença. O teste de tolerância ou curva glicêmica é recomendado para confirmar a doença quando o índice glicêmico está alterado. A hemoglobina glicada indica a média de glicose dos últimos 90 dias, a partir de um estudo das células do sangue,
De acordo com o especialista, são testes de melhor precisão do quadro clínico de cada paciente, mas “é importante destacar que o acompanhamento médico tanto no diagnóstico, como no monitoramento do diabetes é imprescindível para interpretar com assertividade os resultados e indicar os tratamentos e cuidados, de forma planejada e individualizada”, observa.
Na semana marcada pelo Dia Nacional do Diabetes, que acontece no próximo dia 26, os mais recentes indicadores da doença mostram que hoje 9,14% da população adulta brasileira vivem com diabetes. No total, passa de 15 milhões de pessoas no país com este diagnóstico e que travam diariamente uma luta contra a doença segundo dados do Ministério da Saúde.
Figurando no ranking da Organização Mundial da Saúde (ONU) como a causa da morte de quase 7 milhões de pessoas no mundo, o diabetes é uma doença crônica em que o organismo não produz insulina ou não a utiliza de forma adequada.
O endocrinologista afirma que, durante a pandemia, muitos indivíduos deixaram de lado os cuidados com a saúde e a atenção com o índice glicêmico. “Observamos, com isso, uma piora no quadro de pacientes, com ganho de peso, aumento da pressão arterial, abandono das atividades físicas, que são fatores que agravam o diabetes”, analisa.
De acordo com o médico, é imprescindível adotar uma rotina de atenção com a saúde e buscar os cuidados que ajudam a controlar a taxa de açúcar no corpo humano. “O diabetes é o aumento de glicose no sangue. O diagnóstico e o monitoramento através de exames laboratoriais permitem um acompanhamento mais integral do paciente. Contamos com os avanços da medicina e suas possibilidades para detectar a doença ainda que em estágio pré-diabetes. Assim, damos o primeiro passo para adotar providências que contribuam com a saúde e qualidade de vida do paciente”.
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