G1 – O Sistema Cantareira terminou o mês de fevereiro operando com um volume de 8,7 pontos percentuais menor do que o registrado em fevereiro de 2013, época pré-crise hídrica que atingiu o – estado, o equivalente a uma redução de 15%.
Com chuvas abaixo da média histórica nos reservatórios, a situação dos mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo, entre eles o Cantareira, já preocupa especialistas, que temem nova seca. A Sabesp nega haver risco de desabastecimento.
Neste domingo (28), o Sistema Cantareira operava com 48,3% de sua capacidade. No mesmo dia de 2013, o índice era de 57%. No ano passado, a situação era um pouco melhor. Em 28 de fevereiro de 2020, o reservatório tinha 58,7%. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O Cantareira é o maior reservatório de água da região metropolitana e abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia, 46% da população da região metropolitana de São Paulo, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão que regulamenta o setor.
Em julho de 2014, quando houve a crise hídrica, o Sistema Cantareira chegou a zero. Abaixo dele, havia o volume morto, que não foi projetado, originalmente, para uso.