O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região completa 58 anos nesta sexta. A entidade recebeu Carta Sindical do presidente Jango, em 30 de abril de 1963. Um ano depois, veio a ditadura, a primeira diretoria foi cassada e o Sindicato sofreu intervenção.
O presidente José Pereira dos Santos comenta: “Nascemos na democracia, penamos na ditadura, participamos das jornadas pela redemocratização, enfrentamos carestia e planos econômicos, mas resistimos”. A luta, agora é por emprego, direitos, vacina pra todos e Auxílio Emergencial de R$ 600,00 aos pobres.
Guarulhos, que ainda tem base industrial forte, perdeu pujança. O vice Josinaldo José de Barros (Cabeça) afirma: “O Sindicato defende um plano efetivo para nosso parque fabril. É um desafio para governantes, empresários e também trabalhadores”.
PLR – Ao longo da sua história, o Sindicato conseguiu ampliar direitos na Convenção Coletiva. Outra marca forte é o pagamento de Participação nos Lucros e/ou Resultados da empresa. A meta é conseguir PLR pra 100% da base, que tem hoje 41 mil trabalhadores, em Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. O número de fábricas está em cerca de 800.
Lazer – O principal lazer metalúrgico é o Clube de Campo no Parque Primavera, com sete alqueires, complexo aquático, pesqueiro e outros atrativos. Devido à pandemia, está fechado.
Social – Também é marca do Sindicato a atuação social em apoio a crianças carentes e a desempregados. Atualmente, a entidade realiza campanha pra arrecadar cestas básicas e donativos a famílias carentes.
Homenagem – Devido à pandemia, não haverá cerimônia presencial. Os 58 anos serão comemorados com entrega de medalha (em casa ou local de trabalho) a sócios mais antigos. Seis profissionais da saúde receberão medalha especial. “Temos que valorizar esses heróis”, diz Pereira.