Comissão do Consumidor debate distribuição de sacolas plásticas em Guarulhos

Cidade Economia

CMG – A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Câmara de Guarulhos, em sua reunião do dia 13 de setembro (segunda-feira), continuou os debates em relação ao projeto 4563/2014, do vereador Lamé (MDB), que proíbe a distribuição ou a venda de sacolas plásticas a todos os estabelecimentos comerciais da cidade. Para discutir o tema, além do autor da propositura, a Comissão recebeu representantes da Associação Paulista de Supermercados (APAS).

De acordo com a instituição, outras cidades podem ser exemplos para essa questão da distribuição de sacolas plásticas, como São Paulo, que fornece duas sacolas reutilizáveis gratuitamente e cobra as demais que o consumidor precisar em suas compras. A APAS fez uma projeção caso Guarulhos adote o mesmo sistema que a capital paulista e concluiu que haveria uma redução de 813 milhões de sacolas e 3.1 mil toneladas a menos de lixo em um ano, apenas em relação ao volume utilizado em supermercados.

Rodrigo Marinheiro, relações institucionais da APAS, afirma que, em situações como esse debate, a instituição colabora com o poder público para que ele seja protagonista nessa mudança de hábitos e guiar a população ao caminho do desenvolvimento sustentável. “Se for de vontade política dos vereadores de Guarulhos, a APAS irá apoiar da melhor forma possível”, disse.

De acordo com Marinheiro, a questão das sacolas plásticas é uma mudança de hábitos e envolve a conscientização da população. “Isso nós fazemos gradativamente com campanhas de conscientização, assim como a APAS fez no município de São Paulo”.

Autor do projeto, o vereador Lamé explicou que a intenção da propositura é defender o meio ambiente. “Cada um de nós é responsável pelos seus atos. Está provado que o plástico danifica o meio ambiente, pois é nocivo principalmente para os animais e demora para se decompor”, reforçou. Para ele, é preciso mudar os hábitos e as grandes mudanças geram reação. “É um processo, precisa ter um prazo de adaptação e as pessoas vão se acostumando a levar sua própria sacola de casa. É uma forma gradativa de mudança de hábito”, afirmou o parlamentar.

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