Cerca de 60 pessoas com deficiência (PCDs) e seus acompanhantes participaram nesta quarta-feira (18) de um piquenique promovido pela Prefeitura de Guarulhos no Zoológico Municipal. A iniciativa da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão visou à integração e à socialização de PCDs assistidas pela pasta.
A manhã de alegria, diversão e descontração marcou a confraternização da pasta com os assistidos. “Esse piquenique simboliza e reforça o compromisso da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão em proporcionar momentos de alegria e integração para todas as idades, criando espaços de convivência inclusiva para todas as pessoas com deficiência, fortalecendo a verdadeira inclusão e demonstrando que todos têm a chance de participar e pertencer”, destacou a subsecretária Mayara Maia.
Ao final do encontro os participantes ganharam brinquedos arrecadados por alunos da Universidade São Judas, entregues por um representante da instituição de ensino.
Integração
As pessoas atípicas podem estar nos ambientes que desejarem, de acordo com Mônica Barreto de Araújo, mãe do adolescente Gabriel, que adora dançar, tem síndrome de Down e costuma gravar vídeos de dança para postagem no TikTok. “A socialização é importante para o seu desenvolvimento, auxilia na independência, na autonomia e na comunicação”, disse a acompanhante do jovem, que participa de várias atividades da subsecretaria, como a Balada Inclusiva e o Desfile Inclusivo.
Morador da Vila Fátima, Diego Faneca Pandolfi, de 35 anos, é cadeirante e ficou surdo na adolescência. Esta foi a primeira vez que visitou o zoo. “Adorei o piquenique. Foi uma oportunidade de passear ao ar livre, encontrar pessoas e ver os animais selvagens como o leão, a onça, o macaco, os pássaros, entre outros”, disse Pandolfi, que vive com os pais, os irmãos e os sobrinhos e costuma sair com familiares para visitar parentes.
Por sua vez, Matheus Ferreira dos Santos Ribeiro, de 25 anos contou que perdeu totalmente a visão há dois anos e meio. Desde então ele frequenta o projeto Práticas Educativas para a Inclusão Social, oferecido pela Prefeitura, no qual aprendeu a usar a bengala. “Acho muito legal esse tipo de passeio. A gente se sente acolhido porque vemos que há outras pessoas nessas mesmas condições e que dá para vivermos sem enxergar”, revelou o jovem, que caminhou de sua casa no Picanço até o zoológico na companhia de sua cadela Fiona, a qual o auxilia na travessia de ruas e no desvio de veículos.
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