O orçamento da Prefeitura de Guarulhos para o ano de 2024 será de R$ 7,56 bilhões, o que representa um aumento de 7,59% em relação à receita deste ano, que é de R$ 7,03 bilhões. Desse valor, as secretarias ficarão com R$ 6,71 bilhões, R$ 170 milhões serão destinados à Câmara Municipal e R$ 681,5 milhões ao Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos (Ipref).
A receita da administração municipal é composta por impostos, taxas, contribuições diversas, receitas patrimoniais e de serviços, transferências correntes e outras. A projeção da Prefeitura leva em conta fatores como inflação e o Produto Interno Bruto (PIB).
A arrecadação mais significativa provém do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), com cerca de R$ 2 bilhões, seguida do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), com R$ 1,1 bilhão, e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com R$ 785 milhões.
Investimentos
Uma receita importante para 2024 são os R$ 218,47 milhões provenientes da Corporação Andina de Fomento (CAF) para as obras do Programa de Macrodrenagem do Rio Baquirivu-Guaçu, que possibilitará a diminuição de cheias mediante a ampliação da calha do rio, a construção de reservatórios e a recuperação de áreas de várzea com a implantação do maior parque linear da cidade e arborização.
Outra relevante obra para 2024 é o novo Hospital Infantojuvenil de Guarulhos (HIG), a ser erguido no Parque Santo Agostinho, que contará com pronto-socorro, pediatria, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgias pediátricas e bucomaxilofacial, psiquiatria, UTI, enfermarias e equipamentos de ponta de imagenologia. O projeto prevê significativas expansões em relação ao prédio atual do Hospital Municipal da Criança (HMCA), no Centro. “Trata-se de uma nova unidade ampla, totalmente equipada, moderna e sustentável, que irá proporcionar 4,7 mil consultas por especialistas ao mês em um único lugar, 57% a mais do que o hospital atual, além de ter 136 leitos, 62% a mais do que os atuais 84”, explicou o prefeito de Guarulhos, Guti.
Há ainda investimentos cujas receitas não saem diretamente do caixa da Prefeitura, como as obras para o saneamento básico, a cargo da Sabesp, empresa estadual com quem a Prefeitura firmou contrato em 2019 e que já trata 40% de todo o esgoto gerado na cidade (contra apenas 2% quando a atual administração assumiu, em 2017). Essas obras incluem duas novas estações de tratamento (ETEs), no Cabuçu e no Jardim Fortaleza, que deverão estar prontas em 2025, além de diversas outras pequenas intervenções, como os coletores-tronco que levam o esgoto às ETEs já existentes.
Imagem: Sidnei Barros/PMG/Assessoria de Imprensa / Subsecretaria de Comunicação