Guarulhos, 23 de março de 2021 – A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou em fevereiro a movimentação de mais de 1,56 milhões de passageiros. A crise decorrente da pandemia do novo coronavírus, que completou um ano neste mês de março, resultou na redução de 55,2% quando comparado com os números contabilizados no mesmo período de 2020 no qual a concessionária registrou 3,56 milhões de passageiros e 23.993 pousos e decolagens (nacionais e internacionais).
O Terminal de Cargas, Teca, por sua vez, se tornou o maior importador do Brasil (em volume de cargas) e consolidou-se como líder na exportação nacional e referência no transporte de fármacos, incluindo as vacinas.
Voos nacionais
O segundo mês do ano registrou cerca de 1,43 milhões de passageiros com origens ou destinos nacionais, em uma média de diária de 404 pousos e decolagens. Esses números ainda representam uma redução de 41,4 % quando comparado com a movimentação de fevereiro de 2020, onde foram processados, em média, 84.400 passageiros por dia em destinos nacionais.
Por conta da manutenção das fortes restrições de movimentação e fechamentos de países e cidades impostas pela pandemia da Covid-19, o tráfego doméstico ainda continua sendo o mais representativo, registrando cerca de 89,6% do total de passageiros processados.
Voos internacionais
O tráfego internacional representou apenas 10,4% do volume de passageiros total que passaram pelo aeroporto, totalizando cerca de 5.895 passageiros por dia. Quando comparado com o mesmo período de 2020, apresenta uma queda de 85,2%, quando foram transportados cerca de 38.570 passageiros por dia.
Cargas
O Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo, Teca, movimentou em fevereiro deste ano cerca de 23 mil toneladas de produtos entre importação e exportação. Só na importação, foi registrado um crescimento de 3,96% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Esses números colocam o TECA de GRU como o maior importador do Brasil, em volume de cargas, e o consolida como líder na exportação nacional.
Entre os destaques nesse período estão os componentes automotivos e maquinários e eletrônicos que tiveram um crescimento expressivo e ainda os produtos farmacêuticos. Destaque ainda para o e-commerce que se beneficia da extensa malha aérea de GRU para as suas remessas expressas.
O terminal continua sendo a principal porta de entrada para cargas farmacêuticas no Brasil, fechando o mês com 64% do market share do segmento. Um crescimento de 13 pontos percentuais quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No mês de fevereiro, três carregamentos com insumos para vacinas de combate à COVID-19 chegaram ao Brasil através do terminal de Guarulhos.
Diante de um cenário extremamente desafiador e com a diminuição da capacidade dos voos internacionais de passageiros, a equipe de Cargas de GRU trabalha para manter o setor aquecido com a chegada de voos puramente cargueiros. No mês fevereiro duas companhias mantiveram operações não regulares no TECA. Uma delas é a Scandinavian Airlines System, SAS, uma linha aérea multi-nacional da Suécia, Noruega e Dinamarca. A outra empresa é TUI Airlines, companhia aérea holandesa de charter que opera de um hub no Aeroporto de Amsterdã-Schiphol. Ambas empresas vieram para o Brasil abastecer o setor automotivo e criar oportunidades de novos negócios em meio a uma pandemia sem precedentes.
O Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, administrado pela GRU Airport, é o maior complexo aeroportuário do Brasil sendo coberto por uma área de 99 mil m².
O Teca possui também o maior complexo frigorífico em aeroportos do Brasil, com cerca de 30.000 mil m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. As 23 câmaras frias alcançam todos os ranges de temperatura e atendem todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e 8 na exportação.
O Complexo logístico, que já possui a certificação CEIV Pharma (Center of Excellence for Independent Validators) da IATA, está atuando para obter, em 2021, as certificações OEA (Operador Econômico Autorizado) da Receita Federal e CBPDA (Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem) da ANVISA, que confirmarão os altos índices de segurança e boas práticas no manuseio de produtos farmacêuticos no terminal.
Desde o início do mês de fevereiro, o TECA (Terminal de Cargas), também está com oportunidade de investimento logístico. Os interessados na construção e comercialização de galpões no Terminal de Cargas poderão ocupar uma área de 65 mil m², dividida em quatro partes, com oportunidades de negócio para armazéns de carga dentro da zona primária do aeroporto e com acesso direto ao pátio de aeronaves. Para ter mais detalhes acesse o site da GRU Airport.
Ambiente seguro
Como forma de oferecer bem-estar e segurança aos viajantes durante este momento de pandemia, a GRU Airport implantou diversas medidas preventivas, conforme orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para conscientizar e prevenir a transmissão de covid-19 no aeroporto. Entre as ações adotadas, cabe destacar as sinalizações indicando as regras de distanciamento social e uso de máscaras faciais, instalação de mais de 300 dispensers de álcool gel em pontos de maior circulação de pessoas, possibilidade de consultar o painel de voos por meio de QR Code para evitar aglomerações nas áreas próximas às telas informativas e, como medida adicional às recomendadas pelo órgão oficial, aferição de temperatura nos controles de acesso aos embarques.
Sobre GRU Airport:
O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, uma empresa do consórcio formado pela Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South África), é o maior complexo aeroportuário da América do Sul e também a principal porta de entrada e saída de cargas do Brasil. Em 2020, registrou mais de 20 milhões de embarques e desembarques de pessoas, movimentou aproximadamente cerca de 208 mil toneladas entre importação e exportação por via aérea no país.