CMG/Imprensa – A manutenção do veto do prefeito ao projeto de Lei que dispensa funcionários públicos de um dia de trabalho para fazer o exame de câncer de próstata gerou debate entre os parlamentares na Sessão Extraordinária de 11 de agosto. Foram 20 votos favoráveis ao veto e sete contrários. A proposta é de autoria do vereador Dr. Alexandre Dentista (PSD).
Lucas Sanches (PP) manifestou voto a favor do veto criticando a dispensa do trabalho para o exame. “Eu entendo a importância do exame preventivo, mas votei favorável ao veto até pela questão de não concordar com a dispensa de um dia de trabalho. Não vejo problema uma pessoa fazer o exame e voltar normalmente ao trabalho. Se você tem uma dispensa do dia do trabalho, quem paga a conta é a população”, afirmou.
Na sequência, o vereador Edmilson (Psol) manifestou posicionamento contrário ao veto respondendo a argumentação de Lucas Sanches. “Vereador, quando a gente coloca um dia para a pessoa fazer o exame, queremos incentivar que a maior parte dos funcionários façam. Queremos incentivar que os homens encarem esse tabu e procurem o médico para se tratar. Vossa excelência diz que quem vai pegar a conta são os munícipes, mas se esse homem não procurar um médico com esse incentivo e for diagnosticado em um estado muito avançado do câncer, ele vai se ausentar muito mais do trabalho, vai precarizar muito a vida dele”, disse Edmilson.
Welliton Bezerra (PTC) também justificou a defesa ao projeto para estimular a realização do exame preventivo de câncer de próstata. “Eu não poderia hoje apoiar esse veto porque iria contra uma questão sentimental minha. Acredito que precisamos dar incentivos porque essa doença é terrível e dilacera toda uma família. Apoio o projeto do vereador Alexandre Dentista e vamos seguir lutando para que ações similares aconteçam na cidade para que os homens tenham mais consciência acerca da saúde.”