Até a próxima segunda-feira (10) ficam abertas as inscrições para o curso online sobre cultura negra e produção cultural, oferecido gratuitamente pelo coletivo Pretos em Conexão. O projeto é fomentado por meio do FunCultura com recursos da Lei Aldir Blanc.
Em meio aos objetivos do projeto está o fortalecimento de pessoas pretas por meio da formação de agentes facilitadores da cultura negra. O curso objetiva ainda oferecer acesso à informação sobre racialidades para a população periférica por meio do aplicativo WhatsApp.
Acesso
Para participar, jovens com idades entre 16 e 30 anos, moradores da cidade de Guarulhos, podem se inscrever pelo Instagram (@pretosemconexão), pelo site https://abayomicultural.com.br/curso-pretos-em-conexao ou pelo número (11) 94918-8319. Pessoas pretas ou pardas, mães solo e pessoas trans terão prioridade no processo de seleção.
Na primeira etapa do processo 210 jovens seguirão para o curso Letramento Racial. Os 50 alunos com melhor desempenho serão chamados para a fase Produção Cultural, que disponibilizará ajuda de custo no valor de R$ 500 para que os selecionados possam se dedicar aos estudos e à multiplicação do conteúdo a outras pessoas.
Conteúdo do curso
Além da história do povo negro, o curso aborda temas relacionados a racialidades, com discussões sobre discriminação e preconceito, ancestralidade, afrodescendência, representatividade negra, lugar de fala, colorismo, plataformas e influencers negros, empreendedorismo negro, entre outros.
Nas aulas sobre cultura afro, o curso aborda semiótica da comunicação, padrão de beleza, cabelo afro, danças africanas, séries negras, rap, hip hop e funk e demais elementos que compõem a cultura negra da África e sua diáspora.
Mediadores e palestrantes
Durante o curso os alunos serão acompanhados por tutores em grupos no WhatsApp nos quais os conteúdos serão disponibilizados em vídeos, além de discussões realizadas via chat, lives no Instagram e reuniões online. Testes serão aplicados para o acompanhamento dos participantes.
O conteúdo contará com o conhecimento de nomes da cultura preta como os antropólogos Mauro Baracho (@afroestima2) e Vivi Junqueira, Cah Fernandes, fundadora do Portal Pretitudes, Diva Green, da HairStylist, a publicitária e ativista Nina Chrispim, o relações públicas Marcus Bomfim, a artista e modelo Lu Big Queen, a produtora cultural Rafaela Hilário, as ativistas Keit Lima e Fernanda Curti, os bailarinos Felipe Cirilo e Marcela Silveira, o grafiteiro Pretoman, a baterista Priscila Hilário, o professor de história Emílio José, a palestrante Georgia Bento, entre outros.